Mesmo após pedidos de reciprocidade da UE, que autoriza a entrada de americanos vacinados, os EUA continuam a barrar viajantes oriundos do exterior. Fila de acesso à área de segurança do aeroporto internacional de Denver, nos EUA, em 16 de junho de 2021
David Zalubowski/AP/Arquivo
Os Estados Unidos irão manter a proibição da entrada de viajantes vindos do Brasil, de países da União Europeia, do Reino Unido e de outros países por conta da variante delta do coronavírus, informou nesta segunda-feira (26) a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
“Vamos manter as restrições existentes. A variante delta, mais contagiosa, está se espalhando tanto aqui como no exterior”, disse Psaki.
O país norte-americano restringiu as viagens da União Europeia, Reino Unido, China e Irã há mais de um ano devido à pandemia de Covid-19 e depois incluíram outros países, como a África do Sul, Índia e o Brasil.
Secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em entrevista coletiva em 7 de abril de 2021
Kevin Lamarque/Reuters
A restrição não é aplicada a pessoas que residam nos EUA ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenham residência permanente no país.
Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também podem entrar, desde que tenham menos de 21 anos.
Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.
Europa pede reciprocidade
O país norte-americano mantém as restrições apesar dos pedidos de reciprocidade da União Europeia que em junho se abriu para os viajantes do país.
Cidadãos dos EUA podem embarcar para os países do grupo, apresentando apenas um certificado de vacinação ou testes negativos do coronavírus.
Formado por 27 países da Europa, o bloco aliviou as medidas de fronteira sob a pressão de nações com economias dependentes do turismo como Grécia, Espanha e Itália.
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