Em relação à estimativa de abril, houve queda de 2,1 milhões de toneladas, para 271,7 milhões na estimativa para a safra 2020/21, diz Conab. Apesar disso, volume da colheita ainda é recorde. Soja
Divulgação/Confederação Nacional da Agropecuária
A produção nacional de grãos deve alcançar 271,7 milhões de toneladas na safra 2020/2021, uma perda de 2,1 milhões de toneladas em relação à projeção de abril, mas, ainda assim, uma quantidade recorde.
As estimativas são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal responsável por gerir políticas agrícolas e garantir o abastecimento de alimentos à população do Brasil.
“A redução deve-se, sobretudo, ao retardamento da colheita da soja e, como consequência, o plantio de grande parte da área do milho segunda safra fora da janela ideal, aliado à baixa ocorrência de chuvas. Portanto, já há redução na produtividade esperada do cereal”, informou a estatal nesta quarta-feira.
Com os atrasos, a projeção para a colheita de milho segunda safra (milho safrinha) teve redução de 3,4% em relação ao previsto em abril, para 79,8 milhões, volume que é, no entanto, 6,3% maior do que foi colhido na safra passada. No total, a colheita do milho deve alcançar 106,4 milhões de toneladas.
Apesar da diminuição da projeção, a Conab diz que o volume será “suficiente para garantir o abastecimento nacional” e cumprir “cumprir os contratos de exportação”.
A soja mantém o seu destaque, com uma produção recorde estimada em 135,4 milhões de toneladas, 8,5% ou 10,6 milhões de toneladas superior à da safra 2019/20.
As projeções para as demais culturas são:
Algodão: 2,4 milhões de toneladas, redução de 18,6% em relação à safra anterior, puxada impulsionados, especialmente, pela diminuição de área plantada.
Arroz: 11,6 milhões de toneladas, 3,9% maior que a safra anterior, com alta de 1,3% na área plantada.
Feijão: 3,1 milhões de toneladas, redução de 3,6%, devido a problemas climáticos.
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