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Afeganistão, Albânia, Tonga, México… brasileiros só podem viajar sem restrições para 8 países


Com a situação da pandemia se agravando cada vez mais no Brasil — com média móvel de 3 mil mortes por dia — cada vez mais países aumentam as restrições à entrada de brasileiros. Avião pousa em aeroporto durante o pôr do sol em Frankfurt, na Alemanha, em 29 de março de 2021
Kai Pfaffenbach/Reuters
Com a situação da pandemia se agravando cada vez mais no Brasil — a média móvel atual é de 3 mil mortes por dia — cada vez mais países aumentam as restrições à entrada de brasileiros.
O mais recente a aumentar restrições foi a França, que anunciou na terça (13) que suspenderá todos os voos entre os dois países sem data para retomada.
“Percebemos que a situação está piorando e decidimos suspender todos os voos até novo aviso”, afirmou o primeiro-ministro francês, Jean Castex.
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Apenas oito países possuem restrições leves ou nenhuma restrição à entrada de brasileiros no momento: México, Afeganistão, República Centro Africana, Albânia, Costa Rica, Nauru e Tonga.
Outros 217 países têm restrições à entrada de pessoas vindas do Brasil, segundo um levantamento do site de viagens Skyscanner. Destes, 114 países têm fortes restrições — incluindo os destinos mais procurados por brasileiros em 2019, como Estados Unidos, Argentina, Chile, França, Reino Unido e Itália.
Pessoas usam máscara no desembarque do aeroporto internacional de Lisboa em foto de 15 de junho de 2020
Rafael Marchante/Reuters
Entenda as restrições e autorizações:
Para onde o brasileiro pode viajar na pandemia?
Afeganistão, República Centro Africana, Albânia, Costa Rica, Nauru e Tonga não exigem quarentena para a chegada de pessoas que vieram do Brasil, mas exames médicos ou outras pequenas exigências podem ser necessárias.
A Costa Rica, por exemplo, exige que quem chega do Brasil e não é cidadão da Costa Rica tenha um seguro viagem com cobertura de custos para tratamento e acomodação em caso de contaminação com coronavírus.
O México no momento não exige exames ou quarentena – mas isso pode mudar, já que o país tem tido um aumento vertiginoso de casos e é atualmente o terceiro com mais mortes por Covid-19, atrás apenas dos EUA e do Brasil.
Soldado guarda posto de vacinação contra a Covid-19 na Cidade do México em 15 de fevereiro
Alfredo Estrella/AFP
Na República Centro Africana, segundo informações do governo, passageiros podem estar sujeitos a exames médicos na chegada.
Para entrar em Nauru, é preciso que os brasileiros tenham um teste negativo de Covid-19 e tenham passado os últimos 14 dias na Austrália. Isso só é possível, no entanto, para quem já estava no país, porque a Austrália é um dos países cujas fronteiras estão fechadas.
O Afeganistão, a Albânia, a Macedônia do Norte e o Reino de Tonga não possuem restrições.
Restrições moderadas
Alguns países possuem restrições mais moderadas à entrada de passageiros vindos do Brasil, como exigência de resultados negativos em exames de Covid-19. É o caso das ilhas Maldivas, da África do Sul, de Montenegro e do Egito.
Já a Tailândia exige visto e quarentena. Cuba permite a entrada, mas os passageiros podem estar sujeitos a exigência de exame na chegada e ao pagamento de uma taxa sanitária.
Para onde o brasileiro não pode viajar na pandemia?
Brasileiros ou pessoas vindas do Brasil enfrentam restrições fortes ou moderadas para viajar para a maioria dos países do mundo, incluindo para os nossos vizinhos na América do Sul.
Saguão de embarque vazio no aeroporto internacional de Bagdá, no Iraque, em março de 2020
Thaier Al-Sudani/Reuters
Os voos diretos do Brasil estão suspensos para a Colômbia, a Venezuela, o Peru, o Suriname e a Argentina. Chile e Uruguai não suspenderam voos do Brasil, mas apenas cidadãos locais ou seus parentes próximos podem entrar.
Já Bolívia, Paraguai e Equador não proibiram a entrada, mas exigem restrições moderadas, como exames negativos de coronavírus e quarentena na chegada.
Nos Estados Unidos, a entrada de pessoas que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias em geral não é permitida.
Mas há exceções, como cidadãos americanos, residentes permanentes do país, pais de americanos menores de 21 anos, cônjuges de americanos, passageiros com vistos especiais e pessoas a convite do governo dos EUA. Nesses casos, são exigidos resultados negativos para exames de Covid-19.
No Reino Unido, as regras são parecidas. Pessoas que vieram ou estiveram no Brasil nos últimos 10 dias não têm a entrada permitida, a não ser que sejam cidadãos britânicos, irlandeses ou tenham residência permanente no Reino Unido. Nesses casos, é necessária uma quarentena de 10 dias e exames negativos para coronavírus .
Para todos os 27 países da União Europeia — incluindo destinos favoritos de brasileiros como Portugal, Espanha, França, Itália e Alemanha — a entrada de brasileiros não é permitida.
Exceções são feitas para brasileiros que tenham dupla nacionalidade europeia ou que sejam residentes legais nesses países.
Passageiros em trânsito e aqueles que estão viajando com finalidade de estudar também têm a entrada liberada. O mesmo se aplica a “profissionais de saúde e de atendimento a idosos e pesquisadores de saúde”.
Também estão isentos de veto “passageiros que viajem por motivos familiares imperativos” e “trabalhadores altamente qualificados de países terceiros, se o seu trabalho for necessário do ponto de vista econômico e não puder ser adiado nem executado no estrangeiro”.
Países como Japão, Austrália e Índia também não autorizam a entrada de brasileiros ou pessoas vindas do Brasil, a não ser que sejam cidadãos nacionais ou residentes permanentes. Nesses casos são exigidos vistos e quarentena.
Na China, mesmo estrangeiros com vistos permanentes podem ter a entrada barrada.
Área de embarque do Aeroporto de Haneda, em Tóquio, em 28 de dezembro de 2020
Issei Kato/Reuters
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Fonte:

G1 > Turismo e Viagem

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