Em 2020, setor teve queda de 40% na demanda comparado a 2019. Produtores começaram a produzir verduras e focar em floriculturas para manterem as empresas. Floricultores se reinventam
Fornecedores de flores para decoração tiveram de se reinventar após queda no faturamento com o cancelamento de eventos, como casamentos e formaturas.
Em 2020, a demanda do setor teve um tombo de 40% comparado a 2019.
Por este motivo, muitos produtores tiveram que desistir dessa atividade, ou, os que quiseram continuar, precisaram demitir funcionários e até mesmo vender bens, conta o presidente do sindicato rural de Barbacena, Renato La Guardia. Na cidade da zona da mata mineira, o setor tem forte presença.
O floricultor da região, Mario Raimundo, conta que hoje a maior parte da sua produção é direcionada às floriculturas: “Hoje a nossa produção está ao inverso: 80% na mão das floriculturas e 20% para pequenas decorações, mas com isso estamos conseguindo atravessar essas crise”.
Já o produtor Aparecido Cassimiro, da região Metropolitana de Belo Horizonte, antes da pandemia plantava dois hectares de flores, mas, devido aos altos custos e baixa valorização do produto, decidiu reduzir o cultivo para 30% da área e investiu na produção de verduras.
O que restou das flores ele prioriza para a venda de plantas ornamentais, vasos e acessórias para jardinagem, setor que cresceu 10% em 2020 na comparação com o ano anterior, de acordo com Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor).
O diretor do Ibraflor, Renato Opitz, explica que ocorreu uma mudança no perfil do consumidor:
“Trabalhando em casa e sem condições para viajar, (os consumidores) acabaram ficando mais tempo em casa e a gente percebeu que o consumidor deixou o ambiente mais florido e isso criou uma nova demanda e um novo mercado mais interessante.”
Fornecedores de flores para decoração tiveram de se reinventar após queda no faturamento com o cancelamento de eventos, como casamentos e formaturas.
Em 2020, a demanda do setor teve um tombo de 40% comparado a 2019.
Por este motivo, muitos produtores tiveram que desistir dessa atividade, ou, os que quiseram continuar, precisaram demitir funcionários e até mesmo vender bens, conta o presidente do sindicato rural de Barbacena, Renato La Guardia. Na cidade da zona da mata mineira, o setor tem forte presença.
O floricultor da região, Mario Raimundo, conta que hoje a maior parte da sua produção é direcionada às floriculturas: “Hoje a nossa produção está ao inverso: 80% na mão das floriculturas e 20% para pequenas decorações, mas com isso estamos conseguindo atravessar essas crise”.
Já o produtor Aparecido Cassimiro, da região Metropolitana de Belo Horizonte, antes da pandemia plantava dois hectares de flores, mas, devido aos altos custos e baixa valorização do produto, decidiu reduzir o cultivo para 30% da área e investiu na produção de verduras.
O que restou das flores ele prioriza para a venda de plantas ornamentais, vasos e acessórias para jardinagem, setor que cresceu 10% em 2020 na comparação com o ano anterior, de acordo com Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor).
O diretor do Ibraflor, Renato Opitz, explica que ocorreu uma mudança no perfil do consumidor:
“Trabalhando em casa e sem condições para viajar, (os consumidores) acabaram ficando mais tempo em casa e a gente percebeu que o consumidor deixou o ambiente mais florido e isso criou uma nova demanda e um novo mercado mais interessante.”
G1 > AGRO
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