Nosso Campo encontrou Rodolfo Garcia, que montou na frente de sua casa uma oficina para fabricar as peças. Nosso Campo mostra trabalho artesanal
Reprodução/TV TEM
No município de Itapeva, sudoeste do estado de São Paulo, a parada do Nosso Campo é em um lugar cheio de chácaras e que respira tranquilidade. Vamos encontrar Rodolfo Garcia, um seleiro e trançador que montou na frente da casa uma oficina para fabricar acessórios de montaria.
O ofício demanda capricho e agilidade, algo que Rodolfo tem de sobra. Afinal, são quase três décadas de dedicação.
Para a produção, ele usa o couro cru do gado. São pedaços de couro abertos no chão e servem para fazer a traia – acessórios colocados nos cavalos produzidos com corda, couro e argolas. Depois de amaciar o couro, ele tira o excesso para deixar tudo com a mesma espessura.
A montagem de um peitoral leva cerca de três horas. Mas, antes, tem todo um preparo. É preciso prender as argolas com o couro hidratado, passar uma fita para prender o couro e deixar dois dias secando. Após essas etapas, o peitoral já pode ser montado.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/02/2021)
Artesanato rústico faz jus à tradição das montarias no interior paulista
Outro acessório que é bonito de ver é a sela, e existem vários tipos: cutiano, banana, boiadeiro, marreca e tantos outros. O trabalho de Rodolfo já foi para diferentes cidades e estados do país.
Ser apaixonado pelo que faz com certeza faz toda a diferença. Até mesmo para quem compra os acessórios. Gente como Rogério e Roberto.
Roberto é dono do burro Delegado. Os acessórios usados pelo animal já têm dois e ainda aguentam a rotina de cavalgadas. Os acessórios feitos à mão deixam tudo com jeito mais rústico, com a cara do campo.
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