Gerenciado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), o Programa Criança Feliz em Mato Grosso do Sul ultrapassou a marca dos 115 mil atendimentos pelas equipes dos 32 municípios que aderiram ao programa no Estado. Uma marca celebrada pela gestão estadual, por ser um desafio exercitar a assistência social nesse cenário de pandemia que assusta o mundo.
“A pandemia de Covid-19 tem nos desafiado e exigido soluções inovadoras, e não foi diferente com o Criança Feliz. Tivemos que nos adaptar. As equipes são imprescindíveis para que a política chegue de fato a quem precise. Muitas equipes se viram com um desafio nessa pandemia, mas o serviço continuou com o acompanhamento remoto em muitos municípios e assim foi possível realizarmos as visitas. Atividades por meio de vídeos também foram usadas e também com materiais que as famílias têm em casa. Várias ideias e informações foram trocadas com as equipes durante todo esse tempo, sempre com orientações permanentes e fazendo uso dos sistemas eletrônicos disponíveis. A gestão estadual do programa tem se capacitado sempre para dar o apoio necessário aos municípios, inclusive fomos o primeiro Estado do país a capacitar as equipes municipais nesse período”, aponta a gestora estadual do Criança Feliz em MS, Alessandra Neri.
Em São Gabriel do Oeste, a secretária municipal de Assistência Social, Rosane Mocellin, ressalta que a adaptação no seu município também foi necessária. “O Programa Criança Feliz veio para completar um trabalho dentro da política nacional de assistência social. A primeira infância é uma janela para a criança. Em São Gabriel do Oeste vimos uma oportunidade de atender esse público que tínhamos bastante dificuldade. É extremamente importante as visitas in loco, mas nesse ano nos adaptamos e elaboramos um material para que a família pudesse dar continuidade com a rotina diária. A ideia era a continuidade do trabalho, com os cuidados necessários. Em nossa cidade o programa não parou, trabalhamos de forma diferenciada. Isso foi fundamental para que não perdêssemos o vínculo com as famílias”.
Na região de fronteira, a secretária municipal de Assistência Social de Ponta Porã, Vera Oliveira, também contou com o empenho da equipe para superar as dificuldades impostas pela pandemia. “Quando tudo começou [pandemia de Covid-19] nós reunimos a equipe e fizemos um combinado de que a equipe estaria olhando o que poderíamos fazer e não o que não poderíamos fazer. Trabalhamos olhando as possibilidades. E assim aconteceu, sempre respeitando as normas de segurança. Nossos visitadores foram um verdadeiro elo entre a família e as políticas sociais. Tenho muito orgulho de nossa equipe e vejo o quanto avançamos. Estamos aqui para cuidar das pessoas e cuidar das pessoas requer um olhar diferenciado independentemente da situação em que estivemos passando”, afirma.
Criança Feliz
Dúvidas em relação ao programa, que em MS é vinculado à Sedhast, podem ser esclarecidas na coordenação estadual do programa via e-mail crianç[email protected] ou ainda pelo telefone (67) 3318-4131.
O Criança Feliz leva orientações sobre o desenvolvimento das crianças de até três anos inseridas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Por meio de visitas domiciliares, o programa promove apoio às gestantes na preparação para o nascimento da criança, estímulo ao desenvolvimento infantil com atividades lúdicas e, principalmente, fortalecimento do vínculo afetivo entre a criança e familiares.
Leomar Alves Rosa, Sedhast
Foto: Mauro Vieira – Secretaria Especial do Desenvolvimento Social
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul