Após uma severa crise de peste suína africana dizimar rebanhos do país entre 2018 e 2019, chineses ainda precisam comprar carne no exterior. Vendedor segura peça de carne suína em mercado em Handan, na China
REUTERS/Stringer
A China importou 330 mil toneladas de carne suína em novembro, mostraram dados de alfândega nesta quarta-feira (23), aumento de 43,7% na comparação anual, com o maior consumidor de carne do mundo se abastecendo após uma forte queda em sua produção própria.
A produção chinesa de carne suína desabou após uma epidemia de peste suína africana que dizimou o rebanho do país durante 2018 e 2019. Embora a produção tenha se recuperado rápido, a China ainda sofre com escassez da carne preferida entre sua população.
As importações nos primeiros 11 meses do ano somaram 3,95 milhões de toneladas, segundo a Administração Geral de Alfândegas, mais que o dobro importado pelo país no mesmo período do ano anterior, segundo cálculos da Reuters.
Em novembro, as importações ficaram estáveis na comparação com o mês anterior (330 mil toneladas).
As importações de carne bovina em novembro recuaram 9,1% na comparação anual, para 170 mil toneladas, segundo cálculos da Reuters. No ano, elas acumulam 1,91 milhão de toneladas.
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