Campo Grande terá um segundo aeroporto com capacidade para operar 24h, a partir de fevereiro do próximo ano, reduzindo assim o fluxo de aviões de pequeno e médio porte no Aeroporto Internacional Antônio João e garantindo maior segurança funcional.
Investimentos do Governo do Estado vão dotar o aeródromo estadual Santa Maria de sistemas de balizamento noturno e de identificação de obstáculos na pista para maior proteção durante os voos.
Criado em 1980, o Santa Maria possui duas pistas, uma de pouso e decolagem (com 1,6 mil metros de extensão e 30 metros de largura), e outra para o taxiamento da aeronave (com 1,5 mil metros de comprimento e 23 metros de largura).
Localizado na região leste da Capital (saída para Três Lagoas), o aeroporto funciona apenas por meio de procedimentos visuais, atendendo basicamente os produtores rurais e as empresas de fretamento de aeronaves.
Brigada de incêndios
A implantação do sistema de iluminação das pistas será concluída em 90 dias. Com o balizamento noturno, o aeroporto não terá restrições operacionais em qualquer período do dia, podendo receber aeronaves em situação de emergência ou em caso de fechamento do Antônio João.
Hoje, nesses casos excepcionais, as aeronaves de pequeno e médio porte são deslocadas para os aeroportos de Corumbá, Dourados e Bonito, e as de grande porte, para Cuiabá.
“Será um ganho extraordinário para a aviação, como opção para o internacional e grau maior de segurança operacional”, afirma o superintendente da Coordenadoria de Transporte Aéreo da secretaria estadual de Infraestrutura (Seinfra), Derick Machado de Souza.
Ele lembra que atualmente o Santa Maria opera apenas diurno, com restrições ampliadas no período das obras, quando está fechado para pousos e decolagens das 9h30 às 15h30.
O Governo do Estado investe R$ 2,5 milhões na implantação do sistema de balizamento e executa as obras para ativação da Brigada de Incêndios em anexo às instalações do Corpo de Bombeiros.
A melhoria operacional do Santa Maria ampliará o raio de atuação da Polícia Rodoviária Federal, que instalou no local uma unidade regional da Divisão de Operações Aéreas (DOA), e da Força Aérea Brasileira (FAB), que usa o espaço para treinamentos de paraquedismo.
Texto: Sílvio de Andrade
Fotos: Saul Schramm e Edemir Rodrigues
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul