Redes hospitalares da cidade já estão enfrentando dificuldades. A Itália passa por uma segunda onda de Covid-19: em um dia, foram 600 mortos. Homem faz serenata para a mulher em hospital na Itália
Com hospitais e clínicas sob forte pressão e muitos hotéis vazios devido à falta de turistas, o Ministério de Assuntos Regionais da Itália providenciou 15 mil camas de hotel para serem usadas em todo o país para pacientes do Covid-19.
Nem todas as 20 regiões da Itália optaram por essa medida, embora o ministério tenha prometido aumentar a rede para aliviar a pressão em emergências e sobre os médicos de família.
Casa de repouso na Itália monta ‘quarto do abraço’ com estruturas de vidro e plástico
A cidade de Roma, na Itália, adaptou 15 hotéis para abrigar pacientes de Covid-19. Sem turistas e com contas no vermelho, os hotéis da capital do país tentam sobreviver a uma das piores crises da história recente.
Após o primeiro surto de coronavírus em março, eles registraram uma ligeira recuperação entre julho e agosto, segundo o presidente da federação de hotéis Federalberghi, Giuseppe Roscioli. O golpe veio em setembro, com 90% menos turistas em relação ao mesmo mês de 2019.
Os hospitais da cidade estão saturados. “A falta de leitos nos últimos dias levou ao bloqueio de ambulâncias na entrada de emergência dos hospitais”, explicou Simona Amato, diretora de um dos centros de saúde locais em Roma.
A Itália foi o primeiro país europeu a ser gravemente afetado pelo coronavírus no início deste ano. Nas últimas semanas, ela registrou um aumento de casos, com mais de 30 mil infectados e 600 mortes registradas nesta quinta-feira (12).
O Sheraton Parco de’Medici, um dos 15 hotéis adaptados em Roma, tem capacidade para 800 leitos, mas já ocupou metade deles até agora. O edifício tem uma piscina e é localizado no meio de um campo de golfe no sul de Roma. Foram disponibilizados 169 quartos para pacientes, 49 deles equipados com oxigênio.
Também pode ajudar pessoas assintomáticas que precisam de um local para se isolar, pacientes em recuperação e aqueles que precisam de tratamento, mas não estão gravemente doentes.
Antonella De Gregorio, gerente do Urban Garden Hotel, na outra ponta da cidade, disponibilizou 50 quartos para pacientes com coronavírus assintomáticos que não podem cumprir a quarentena em suas casas ou que tenham uma casa pequena.
A instalação tem experiência porque habilitou quartos durante o primeiro surto da Itália no início deste ano.
Cada quarto custa 30 euros por dia para as autoridades regionais. Há atendimento médico e a equipe do hotel não tem contato com os pacientes, concentrando-se nas tarefas administrativas.
“Oferecemos um serviço e ao mesmo tempo podemos cobrir algumas despesas e poupar empregos”, explica De Gregori
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Nem todas as 20 regiões da Itália optaram por essa medida, embora o ministério tenha prometido aumentar a rede para aliviar a pressão em emergências e sobre os médicos de família.
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A cidade de Roma, na Itália, adaptou 15 hotéis para abrigar pacientes de Covid-19. Sem turistas e com contas no vermelho, os hotéis da capital do país tentam sobreviver a uma das piores crises da história recente.
Após o primeiro surto de coronavírus em março, eles registraram uma ligeira recuperação entre julho e agosto, segundo o presidente da federação de hotéis Federalberghi, Giuseppe Roscioli. O golpe veio em setembro, com 90% menos turistas em relação ao mesmo mês de 2019.
Os hospitais da cidade estão saturados. “A falta de leitos nos últimos dias levou ao bloqueio de ambulâncias na entrada de emergência dos hospitais”, explicou Simona Amato, diretora de um dos centros de saúde locais em Roma.
A Itália foi o primeiro país europeu a ser gravemente afetado pelo coronavírus no início deste ano. Nas últimas semanas, ela registrou um aumento de casos, com mais de 30 mil infectados e 600 mortes registradas nesta quinta-feira (12).
O Sheraton Parco de’Medici, um dos 15 hotéis adaptados em Roma, tem capacidade para 800 leitos, mas já ocupou metade deles até agora. O edifício tem uma piscina e é localizado no meio de um campo de golfe no sul de Roma. Foram disponibilizados 169 quartos para pacientes, 49 deles equipados com oxigênio.
Também pode ajudar pessoas assintomáticas que precisam de um local para se isolar, pacientes em recuperação e aqueles que precisam de tratamento, mas não estão gravemente doentes.
Antonella De Gregorio, gerente do Urban Garden Hotel, na outra ponta da cidade, disponibilizou 50 quartos para pacientes com coronavírus assintomáticos que não podem cumprir a quarentena em suas casas ou que tenham uma casa pequena.
A instalação tem experiência porque habilitou quartos durante o primeiro surto da Itália no início deste ano.
Cada quarto custa 30 euros por dia para as autoridades regionais. Há atendimento médico e a equipe do hotel não tem contato com os pacientes, concentrando-se nas tarefas administrativas.
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