Decisão foi tomada pela Suprema Corte da França e abre caminho para que outro tribunal defina indenização. Paul François inalou o agrotóxico Lasso em 2004 e argumenta que produto causou problemas neurológicos. Logo da Monsanto na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), no dia 9 de maio
REUTERS/Brendan McDermid
A Monsanto, divisão da alemã Bayer, perdeu nesta quarta-feira (21) seu último recurso em uma longa batalha jurídica na França, na qual a produtora de agroquímicos foi considerada responsável pela inalação acidental de um herbicida por um agricultor.
A Monsanto vinha tentando anular a sentença proferida em 2019 por um tribunal de apelações, que considerou as informações de segurança do produto da empresa inadequadas em relação ao acidente ocorrido com o produtor Paul François em 2004.
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A suprema corte da França, porém, rejeitou o último recurso da companhia em uma decisão publicada nesta quarta-feira (21), abrindo caminho para que outro tribunal defina a indenização que deverá ser paga a François.
O agricultor argumenta que a fumaça que inalou do herbicida Lasso, um produto posteriormente retirado do mercado francês, causou problemas neurológicos, incluindo perda de memória, desmaios e dores de cabeça.
A Bayer disse em comunicado enviado por email que está analisando a decisão do tribunal. A empresa acrescentou que especialistas médicos indicados pela corte haviam apontado que o incidente não causou a doença citada por François.
Produtos de proteção agrícola “não apresentam riscos à saúde humana se utilizados sob as condições de uso definidas no contexto da autorização de comercialização”, afirmou a Bayer.
G1 > AGRO
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