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Mogno africano é investimento de longo prazo


Cultivo consorciado ajuda a garantir renda ao longo dos anos. Mogno africano é investimento de longo prazo
Reprodução/TV TEM
O produtor Pedro Ciriello fez carreira na área financeira e, ao longo do tempo, foi investindo no mercado de terras. Uma das apostas foi no mogno africano por ser de rápido crescimento.
Em média, uma árvore da espécie leva 20 anos para atingir o ponto de corte. A espera costuma valer a pena, afinal trata-se de madeira nobre e de alta valorização.
Na comparação com o eucalipto, o mogno pode ser comercializada por um preço três vezes maior. O metro cúbico da melhor parte de um eucalipto adulto é vendido por até R$ 1,7 mil. Já a melhor parte do mogno preto não sai por menos de R$ 5 mil.
As espécies cultivadas na propriedade vieram da África e se adaptaram bem à região centro-oeste de São Paulo. O cultivo também não dá muito trabalho. Tem, principalmente, a correção do solo e o controle de formigas na fase inicial. Com o passar do tempo, a maior atenção fica com a poda das copas.
A engenheira agrônoma Valéria Ciriello acompanha de perto a floresta plantada pelo pai. No local, o mogno divide espaço com árvores nativas e outras de boa aceitação no mercado, como a pupunha.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 18/10/2020)
Mogno africano é investimento de longo prazo
O primeiro corte do palmito pode ser feito em dois anos, o que torna vantajoso o consórcio para pequenos agricultores que querem apostar no reflorestamento comercial, mas que não podem esperar muito tempo pelo retorno financeiro. Valéria lembra que, assim, é possível garantir uma renda no médio, no curto e no longo prazos, sem precisar esperar os 20 anos para ter a rentabilidade da madeira.
São pelo menos 400 hectares de área reflorestada. Em outro ponto da fazenda, é cultivado com autorização o mogno brasileiro, que está na lista de espécies ameaçadas e, por isso, tem corte restrito.
O viveiro tem capacidade para produzir um milhão de mudas por ano, entre mogno africano e espécies nativas do Brasil.
Quando a família de Henrique Hokumura comprou uma fazenda no município de Garça (SP), a floresta já estava de pé com 15 mil árvores de mogno africano, o que representa 20% dos 100 hectares de área verde. Hoje, a plantação de mogno está com nove anos.
Henrique optou pela integração pecuária/floresta. Ele diz que é um diferencial e ajuda a compensar as emissões oriundas da criação de gado.
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Fonte:

G1 > AGRO

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