O ministro Paulo Guedes, da Economia, ainda não tinha tomado uma decisão até o início da noite desta terça-feira (15) sobre a permanência ou a demissão do secretário de Fazenda do ministério, Waldery Rodrigues, segundo apurou o blog.
No último domingo, em entrevista ao jornalista Alexandro Martello, do G1, Rodrigues afirmou que a equipe econômica estudava o congelamento por dois anos do reajuste de aposentados e pensionistas como forma de assegurar recursos para o programa Renda Brasil, com o qual o governo pretendia substituir o Bolsa Família. Além de congelar proventos de aposentados, Rodrigues também revelou que o ministério estudava restringir o seguro-desemprego a fim de poupar recursos a serem direcionados para o Renda Brasil.
A repercussão negativa da fala do secretário levou o presidente Jair Bolsonaro a decretar nesta terça o fim da proposta do Renda Brasil e proibiu que integrantes do governo voltem a falar sobre o programa.
O presidente disse daria “cartão vermelho” a quem propusesse a ele o congelamento dos reajustes de aposentados. “Quem porventura vier propor para mim uma medida como essa, eu só posso dar um cartão vermelho para essa pessoa. É gente que não tem o mínimo de coração, o mínimo de entendimento [sobre] como vivem os aposentados no Brasil”, disse Bolsonaro.
No Palácio do Planalto e no próprio ministério predomina a avaliação de que o secretário deve ser dispensado. Mas o ministro confia em Waldery Rodrigues e o tem como um assessor de total confiança. Paulo Guedes gostaria de mantê-lo no posto, mas ainda avalia com o próprio secretário como ficará sua situação dele governo.
Paulo Guedes sobre críticas ao Renda Brasil: ‘O cartão vermelho não foi para mim’
Pela manhã, durante uma palestra virtual, Guedes responsabilizou a imprensa e disse que o “cartão vermelho” ao qual se referiu o presidente não era para ele.
“Como todos jornais deram isso hoje, que o presidente vai tirar dinheiro dos idosos, frágeis e vulneráveis para passar aos paupérrimos, o presidente repetiu o que tinha dito antes. E levantou um cartão vermelho, que não foi para mim. Conversei com o presidente hoje cedo. Lamentei muito essa interpretação”, afirmou o ministro.
Mas, segundo um interlocutor de Paulo Guedes, o ministro julga que o secretário, principal auxiliar dele no ministério, errou ao falar em congelamento.
Embora Guedes ainda não tenha tomado uma decisão, esse interlocutor afirma que, para Guedes, Waldery Rodrigues ficou “em uma situação complicada”.
No último domingo, em entrevista ao jornalista Alexandro Martello, do G1, Rodrigues afirmou que a equipe econômica estudava o congelamento por dois anos do reajuste de aposentados e pensionistas como forma de assegurar recursos para o programa Renda Brasil, com o qual o governo pretendia substituir o Bolsa Família. Além de congelar proventos de aposentados, Rodrigues também revelou que o ministério estudava restringir o seguro-desemprego a fim de poupar recursos a serem direcionados para o Renda Brasil.
A repercussão negativa da fala do secretário levou o presidente Jair Bolsonaro a decretar nesta terça o fim da proposta do Renda Brasil e proibiu que integrantes do governo voltem a falar sobre o programa.
O presidente disse daria “cartão vermelho” a quem propusesse a ele o congelamento dos reajustes de aposentados. “Quem porventura vier propor para mim uma medida como essa, eu só posso dar um cartão vermelho para essa pessoa. É gente que não tem o mínimo de coração, o mínimo de entendimento [sobre] como vivem os aposentados no Brasil”, disse Bolsonaro.
No Palácio do Planalto e no próprio ministério predomina a avaliação de que o secretário deve ser dispensado. Mas o ministro confia em Waldery Rodrigues e o tem como um assessor de total confiança. Paulo Guedes gostaria de mantê-lo no posto, mas ainda avalia com o próprio secretário como ficará sua situação dele governo.
Paulo Guedes sobre críticas ao Renda Brasil: ‘O cartão vermelho não foi para mim’
Pela manhã, durante uma palestra virtual, Guedes responsabilizou a imprensa e disse que o “cartão vermelho” ao qual se referiu o presidente não era para ele.
“Como todos jornais deram isso hoje, que o presidente vai tirar dinheiro dos idosos, frágeis e vulneráveis para passar aos paupérrimos, o presidente repetiu o que tinha dito antes. E levantou um cartão vermelho, que não foi para mim. Conversei com o presidente hoje cedo. Lamentei muito essa interpretação”, afirmou o ministro.
Mas, segundo um interlocutor de Paulo Guedes, o ministro julga que o secretário, principal auxiliar dele no ministério, errou ao falar em congelamento.
Embora Guedes ainda não tenha tomado uma decisão, esse interlocutor afirma que, para Guedes, Waldery Rodrigues ficou “em uma situação complicada”.
G1 > Política
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