Relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado, que será divulgado nesta segunda-feira (14) indica que o déficit público deve alcançar R$ 265,3 bilhões em 2021.
O valor é mais de R$ 30 bilhões superior à estimativa do próprio governo. Isso, sem contar os gastos que ainda não entraram na proposta de orçamento para o próximo ano – como a criação do programa Renda Brasil.
A equipe econômica estima um déficit menor, de R$ 233,6 bilhões, o que já representaria 3% do PIB.
Por conta da pandemia e da incerteza de receitas, o governo não precisa respeitar a meta fiscal em 2021. A única âncora para o governo mostrar que está controlando o crescimento das despesas é o teto de gastos.
Mesmo para o cumprimento dessa regra, a IFI alerta que será necessário cortar cerca de R$ 20 bilhões das despesas discricionárias, aquelas que o governo pode escolher onde gastar.
Proposta de orçamento para 2021 tem previsão de déficit de mais de R$ 230 bilhões
Cálculo sem Renda Brasil
O valor estimado não inclui o possível aumento de gastos para ampliar o programa de renda mínima que o governo quer colocar de pé até o início do próximo ano, o Renda Brasil.
A área econômica do governo gostaria de criar o Renda Brasil a partir do enxugamento de outros programas sociais. O problema é que dois dos principais alvos para essa fonte de receita já foram vetados pelo presidente da República: o abono salarial e o seguro-defeso.
“O orçamento de 2021 apresentado pelo governo é pouco realista”, afirma o diretor da IFI, Felipe Salto.
Também ficam fora do orçamento outras despesas que podem se tornar realidade até 2021, como a extensão da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, cujo veto deve ser analisado pelo Congresso, e eventuais gastos com a pandemia da Covid-19 que podem transbordar para o próximo ano.
Proposta do orçamento para 2021 prevê apenas R$ 22 de aumento no salário mínimo
O valor é mais de R$ 30 bilhões superior à estimativa do próprio governo. Isso, sem contar os gastos que ainda não entraram na proposta de orçamento para o próximo ano – como a criação do programa Renda Brasil.
A equipe econômica estima um déficit menor, de R$ 233,6 bilhões, o que já representaria 3% do PIB.
Por conta da pandemia e da incerteza de receitas, o governo não precisa respeitar a meta fiscal em 2021. A única âncora para o governo mostrar que está controlando o crescimento das despesas é o teto de gastos.
Mesmo para o cumprimento dessa regra, a IFI alerta que será necessário cortar cerca de R$ 20 bilhões das despesas discricionárias, aquelas que o governo pode escolher onde gastar.
Proposta de orçamento para 2021 tem previsão de déficit de mais de R$ 230 bilhões
Cálculo sem Renda Brasil
O valor estimado não inclui o possível aumento de gastos para ampliar o programa de renda mínima que o governo quer colocar de pé até o início do próximo ano, o Renda Brasil.
A área econômica do governo gostaria de criar o Renda Brasil a partir do enxugamento de outros programas sociais. O problema é que dois dos principais alvos para essa fonte de receita já foram vetados pelo presidente da República: o abono salarial e o seguro-defeso.
“O orçamento de 2021 apresentado pelo governo é pouco realista”, afirma o diretor da IFI, Felipe Salto.
Também ficam fora do orçamento outras despesas que podem se tornar realidade até 2021, como a extensão da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, cujo veto deve ser analisado pelo Congresso, e eventuais gastos com a pandemia da Covid-19 que podem transbordar para o próximo ano.
Proposta do orçamento para 2021 prevê apenas R$ 22 de aumento no salário mínimo
G1 > Política
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